quinta-feira, 14 de julho de 2011

Harry Potter - Familiarizando-se Com a Força da Feitiçaria

“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Romanos 12.21).

A força por trás de Harry Potter

Até o momento não conheço nenhum livro ou filme infanto-juvenil que tenha passado com tanta eficiência o conceito de “Deus” como uma “força energética” do que a série cinematográfica Star Wars (Guerra nas Estrelas).

Obiwan Kenobi, um guerreiro Jedi dos filmes Star Wars, é um perfeito porta-voz desta “força impessoal” quando define-a para o jovem Luke Skywalker:

A força é o que dá ao Jedi o seu poder. A força é um campo de energia criada por todas as coisas vivas: cerca-nos e penetra-nos. E une a galáxia. [...] Precisa aprender como age a força. [...] Aprenda sobre a força, Luke.

Do ponto de vista do cristianismo, é inconcebível pensar que esta “força impessoal” seja Deus. Na Bíblia Sagrada existem duas forças diametralmente opostas, uma do bem e outra do mal, atuando no Cosmo. Por outro lado, tanto na série Star Wars quanto na série Harry Potter a noção é puramente taoísta: existe apenas uma força que pode ser manipulada tanto para o bem como para o mal, portanto o bem e o mal viriam da mesma fonte, teriam uma só origem. A série Harry Potter ressalta o bem e o mal como se ambos fossem um.


Como disse Quirrell, o primeiro professor de Defesa Contra as Artes das Trevas de Harry Potter, possesso pelo mau Voldemort: “Não existe bem nem mal, só existe o poder”.

Como disse Quirrell, o primeiro professor de Defesa Contra as Artes das Trevas de Harry Potter, possesso pelo mau Voldemort: “Não existe bem nem mal, só existe o poder”.[1]

Isso fica logo claro, ainda na primeira metade do primeiro livro da série. Harry Potter, sem saber, adquire uma varinha mágica semelhante à do seu rival Voldemort.

O senhor Olivaras, vendedor de varinhas mágicas, faz o seguinte comentário para Potter:

– Bravo! Mesmo, ah, muito bom. Ora, ora, ora... que curioso... curiosíssimo...

Repôs, a varinha de Harry na caixa e embrulhou-a em papel pardo, ainda resmungando:

– Curioso... curioso...

– O senhor me desculpe – disse Harry –, mas o que é curioso?

O Sr. Olivaras encarou Harry com aqueles olhos claros.

– Lembro-me de cada varinha que vendi, Sr. Potter. De cada uma. Acontece que a fênix cuja pena está na sua varinha produziu mais uma pena, apenas mais uma. É muito curioso que o senhor tenha sido destinado para esta varinha porque a irmã dela, ora, a irmã dela produziu a sua cicatriz.

Harry engoliu em seco.

– É, tinha trinta e quatro centímetros. Puxa. É realmente curioso como essas coisas acontecem. A varinha escolhe o bruxo, lembre-se... Acho que podemos esperar grandes feitos do senhor, Sr. Potter... Afinal, Aquele-Que-Não-Se-Deve-Nomear realizou grandes feitos, terríveis, sim, mas grandes.

Harry estremeceu. Não tinha certeza se gostava do Sr. Olivaras. Pagou sete galeões pela varinha e o Sr. Olivaras curvou-se à saída deles.[2]

O mais inquietante é que ficamos sabendo, no decorrer da série, que alguns dos poderes mágicos de Potter foram transferidos do temível Voldemort diretamente para o infante Harry, por ocasião da tentativa de matá-lo quando bebê. É como se a carga má de Voldemort tivesse sido drenada para Potter.

Até ao final do quarto livro da série, Harry Potter tem sido fiel ao lado bom da força (como aquela turma de Luke Skywalker em Star Wars) representada por Alvo Dumbledore.

A autora consciente ou inconscientemente transfere para o bruxo Dumbledore a figura de “Deus”. Dumbledore é antigo, todo-poderoso, sábio, calmo, seguro e piedoso, enfim, uma pessoa em quem Potter pode confiar. Os leitores também passam a respeitar e admirar o principal e mais experiente bruxo “bom” da série.

Ao final do segundo livro, Harry Potter e a Câmara Secreta, Potter foi salvo de um ataque do Lord Voldemort pelo fênix de Dumbledore. O fênix só ajudou Harry porque o menino tinha demonstrado uma “verdadeira lealdade” a Dumbledore.[3]

No terceiro livro, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, após tomar um tremendo susto com uma criatura estranha (“um dementador”), Potter sente-se calmo com a presença de Alvo Dumbledore.[4]

Os livros sugerem, a exemplo de algumas religiões pagãs orientais, que a única diferença entre o bem e o mal é apenas a direção em que você vai usar a força impessoal. Essa é uma cosmovisão de uma força dualística, contrária à Palavra de Deus.
A ética por trás da força

Para os taoístas, nova erenses e bruxos de Harry Potter, o mal é apenas o complemento do bem. Ensinam que tudo no Cosmo é composto de opostos e a harmonia só existe se nutrirmos e convivermos com esta polaridade: luz e trevas, masculino e feminino, bem e mal e assim por diante.

A ética por trás da força que age em Harry Potter é também herdada do taoísmo e já foi até assimilada pela Nova Era. Para os esotéricos, o conceito não é mais faça “isto ou aquilo”, mas faça “isto e aquilo”.

O mal deixou de ser considerado alguma coisa perversa (como, por exemplo, a nossa natureza pecaminosa a qual devemos detestar), mas simplesmente a outra metade do bem. Para os taoístas, nova erenses e bruxos de Harry Potter, o mal é apenas o complemento do bem. Ensinam que tudo no Cosmo é composto de opostos e a harmonia só existe se nutrirmos e convivermos com esta polaridade: luz e trevas, masculino e feminino, bem e mal e assim por diante.

O taoísmo afirma que todas as vidas interagem nestes dois opostos até finalmente se fundirem.

Isso cria uma ética relativa e muito flexível. Por exemplo, se a pessoa escolher ser homossexual, bissexual, monógama, polígama ou seja lá o que for, isso é OK, está tudo bem. Defendem a tese de que desde que você não machuque ninguém e esteja tudo bem com você, não há problema em praticar qualquer ato. Os nova erenses escolhem sua verdade, moral e sabedoria próprias. Os padrões morais absolutos e os princípios eternos de sabedoria revelados na Bíblia Sagrada são simplesmente jogados pela janela enquanto o homem senta-se no trono.

As mensagens atuais de muitos filmes e livros transmitem a doutrina de que “somos um com o universo” e de que “precisamos confiar na força”. Como afirma Tal Brooke, um apologista cristão, em seu livro One World:

A mensagem era ‘Ame aquilo que é estranho, quebre o convencional, ame aquilo que é inaceitável, monstruoso e até grotesco; e apenas aqueles que estão prontos podem experimentar tal amor cósmico.’ Como dizem os yogis indianos, ‘aprenda a amar – incluindo coisas que são feias ou que até pareçam más – vendo a união em todas as coisas, o divino em todas as coisas’. Assim, como foi dito a Luke Skywalker: ‘Solte-se. Confie na Força’.[5]

Por outro lado, a ética cristã é absoluta e inflexível. Deus é absoluto e incomparável: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Deuteronômio 6.4-5). “Por isso, hoje saberás e refletirás no teu coração que só o Senhor é Deus em cima no céu e embaixo na terra; nenhum outro há” (Deuteronômio 4.39). Deus também não comunga com as trevas e n’Ele só existe luz: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 João 1.5).

Uma vez que a moral e a ética passam a ser relativas, a censura do comportamento humano e das nossas aspirações passa a ser frouxa. Conseqüentemente, Deus é destronado, os valores cristãos se perdem de vista, enquanto o princípio do prazer torna-se o mais alto valor na vida do ser humano.
A autoridade por trás da força

A boa força é um poder que é entregue por Deus e exercitado de acordo com Sua vontade. A força má, por outro lado, é um poder que é confiscado ou enfeitiçado ou suplicado – em vez de entregue – e exercido para fins egoístas.

O escritor evangélico John Andrew Murray escreve no Citizen Magazine:

Fãs cristãos de Harry Potter insistem que a série não difere das Crônicas de Nárnia de C. S. Lewis, que muitos pais cristãos aceitam. ...a diferença entre as duas reside no conceito de autoridade. Sob a perspectiva cristã, autoridade e força sobrenatural estão unidas.

Dê uma olhada em Marcos 2, quando Jesus cura o paralítico. Quando Jesus viu o paralítico, disse-lhe primeiro: “Filho, os teus pecados estão perdoados”. Esta afirmação resultou na seguinte cena:

“Mas alguns dos escribas estavam assentados ali e arrazoavam em seu coração: Por que fala ele deste modo? Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, se não um que é Deus? E Jesus, percebendo logo por seu espírito que eles assim arrazoavam, disse-lhes: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração? Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito e anda? Ora, para que saibas que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados – disse ao paralítico: Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. Então, ele se levantou e, no mesmo instante, tomando o leito, retirou-se à vista de todos, a ponto de se admirarem todos e darem glória a Deus, dizendo: Jamais vimos coisa assim!” (Marcos 2.6-12).

A força, o poder de Cristo flui da Sua própria autoridade. Esta é a natureza de todo o poder legítimo – é concedido e guiado pela autoridade.

Quando lemos a série de Rowling, descobrimos que ela eficazmente divorcia o poder da autoridade. Não existe uma pessoa soberana ou um princípio governando o uso do sobrenatural.

Na série, os poderes mágicos são adquiridos como herança ou são aprendidos. Não são concedidos por uma autoridade superior, porque não existe uma Autoridade Superior – a não ser o mentor de Harry, Alvo Dumbledore e o mau Lord Voldemort. Os dois são iguais, antagônicos e misteriosos para serem uma autoridade superior. [...]

A boa força é um poder que é entregue por Deus e exercitado de acordo com Sua vontade. [...] A força má, por outro lado, é um poder que é confiscado ou enfeitiçado ou suplicado – em vez de entregue – e exercido para fins egoístas.[6] (itálico acrescentado pelo autor).

O poder descrito na série Harry Potter e o poder descrito na Bíblia são diferentes, opostos, como o norte e o sul, a luz e as trevas. Rowling convida seus leitores a descobrirem o poder da bruxaria, um poder único e “neutro”, onde a inteligência de cada um é que vai determinar se ele deve ser usado para o bem ou para o mal. Os escritores bíblicos convidam seus leitores a descobrirem dois poderes separados, sem qualquer comunhão entre eles – pois jogam em times diferentes! Na Bíblia, o poder divino é mais poderoso, sempre vencedor, celebrado, bondoso e cuidadoso. Já o poder maligno rouba, escraviza, engana, está vinculado à bruxaria (wicca) e mata.

Fonte:(Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa - http://www.chamada.com.br)


Notas

1. Rowling, J.K., Harry Potter e a Pedra Filosofal. Página 248.
2. Ibid. Páginas 77-78.
3. Rowling, J.K., Harry Potter e a Câmara Secreta. Editora Rocco Ltda. Rio de Janeiro, RJ, 2000, página 279.
4. Rowling, J.K., Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban. Página 79.
5. Brooke, Tal, One World. End Run Publishing. Berkeley, CA, setembro de 2000, página 54.
6. Artigo “The Trouble with Harry”, de John Andrew Murray. Citizen Magazine. http://www.family.org/cforum/citizenmag/coverstory/a0009406.html

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Salmo 8.2

Série: 100 idéias que funcionam - Procedimentos Gerais 1

"...a questão é óbvia: hereditariedade não equipa uma criança com atitudes corretas; elas aprenderão o que lhes é ensinado." (Dr James Dobson - Dare to Discipline, pág 254)

16. Crie uma imagem ideal da sua classe. É bom escolher um nome que descreva sua classe como modelo daquilo que você quer que ela seja. Por exemplo: Corações Felizes, Clube Timóteo, etc. Isso estabelecerá um alvo que você poderá levar seus alunos atingirem.

17. Apresente lições interessantes e apropriadas a cada idade. Provavelmente não se pode dizer tudo sobre esse tópico. Não importa quão bem você tenha organizado seu conteúdo, materiais e procedimentos; se eles não estiverem apropriados à maturidade e interesse da sua classe, serão um convite a problemas de comportamento.

18. Faça suas apresentações de forma atraente, envolvendo os alunos com variedade de métodos, visuais e materiais. Não caia no hábito de fazer tudo igual vez após vez.

19. Seja cuidadoso em relação ao excesso de estímulos. Variedade demais em uma lição não é bom, pois não lhe permite focalizar em um único tema. Não use material que requeira muito tempo, ou seja, confuso em sua manipulação. Uma dose excessiva de atividades físicas pode resultar em bagunça rapidamente.

20. Elimine o tédio que pode resultar de repetições monótonas e de exercícios escritos. A maioria das atividades escritas pode facilmente ser substitída por atividades manuais, flash cards e jogos.

21. Lembre-se de que os alunos têm estilos diferentes de aprendizagem e cada um tem seus pontos fortes e fracos. À medida que você acrescenta variedade em seu programa educativo, certifique-se de incorporar material que ofereça equilíbrio àqueles que aprendem de maneira sequencial, global, visual e auditiva.

22. Ofereça oportunidade aos alunos de escolher entre diferentes tarefas e atividades. Eles se sairão melhor naquilo que lhes interessa e combina com seus talentos.

23. Focalize naquilo que os alunos podem fazer em vez de, ou além de, ouvir, ler e escrever. Algumas ações a serem consideradas são: representar, analisar, aplicar, perguntar, assistir, construir, cuidar, categorizar, escolher, colecionar, comparar, controlar, corresponder, criar, demonstrar, projetar, desenvolver, dedicar tempo, diagramar, dirigir, discutir, desenhar, eliminar, encorajar outros, apreciar, avaliar, exemplificar, exibir, experimentar, procurar, seguir, doar, visitar, ajudar, identificar, entrevistar, inventar, manter, listar, buscar, modelar, citar, organizar, resumir, telefonar, planejar, orar, entender, gravar, regozijar, responder, economizar, agendar, selecionar, sequenciar, compartilhar, mostrar, criar e participar de esquete, organizar e participar de paradas, estudar, sugerir, tomar, conversar, ensinar, pensar, usar, valorizar, observar, testemunhar, trabalhar, etc.

24. Concentre-se em elevar a habilidade de raciocínio de seus alunos, na medida em que os desafia a ir além do simples memorizar e identificar de informação.

25. Dê aos alunos algo pelo que trabalhar. Aulas bem motivadas são muito menos sujeitas a problemas de disciplina. Prêmios, programação para uma noite na escola e até mesmo dez minutos de tempo livre servem de motivação a muitos alunos. O uso de cartazes com desenhos engraçados pode ser bom, mas cuidado em caso de demonstrarem o baixo rendimento de alguns alunos... Isso apenas causará mais problemas.

26. Crie, para os alunos, oportunidades de trabalho em grupos. A pressão dos colegas pode ser uma força positiva (ou, infelizmente, negativa) para o bom comportamento.

27. Procure oportunidade, mesmo para os alunos mais difíceis, de desenvolvimento de papéis em liderança responsável. Isso pode, muitas vezes, afetar, positivamente a atitude e o comportamento de um aluno.

28. Discuta, frequentemente, com os alunos sobre o tipo de classe que querem ter. Não permita citação de nomes como: "Se Bruno ficasse quieto, nossa classe seria melhor". Em vez disso, use termos gerais, como por exemplo: "As pessoas não deveriam falar sem permissão". Quando essa informação parte dos próprios alunos, vem acrescida de forte pressão dos colegas contra os poucos que podem interferir no andamento da aula.

29. Dê retorno aos alunos para que saibam quando estão ou não alcançando suas expectativas. Explique claramente o que procura atingir e como seus alunos podem alcançá-lo. Faça isso especialmente quando as coisas estiverem indo bem, uma vez que é fácil não dar valor a essas oportunidades. Entretanto, sem o retorno, os alunos não podem assumir o comportamento que lhe agrada.

Contação de História


sexta-feira, 8 de julho de 2011

Série: 100 idéias que funcionam - Preparo para o Sucesso

6. Organize sua classe para que funcione bem e tenha rotinas bem estabelecidas. Isso leva o aluno ao estágio de "ir com a maré", enquanto elas são implementadas.

7. Mantenha um ambiente físico adequado, com boa ventilação, controle de frio e calor, mínimas fontes de distração, etc.

8. Seja organizado. Tenha um lugar para cada coisa. Seja firme com o horário. Tenha todo o material à mão. Mude naturalmente de uma atividade para a outra. Mantenha tudo limpo e organizado enquanto trabalha.

9. Estabeleça rotinas para cada atividade em classe: entrada, tomada de lugares, resoluções de dúvidas, guarda e busca de material, etc. Em lugar de ser algo opressivo, isso estabelece uma sensação de bem-estar aos alunos, pois eles sabem qual é a rotina e que seus direitos estão protegidos. Assim, economizará seu tempo a longo prazo e evitará discussões entre os alunos.

10. Use o arranjo de cadeiras como instrumento para alcançar boa disciplina. Não é necessário estabelecer lugares em todas as situações, mas será bom controlar o arranjo das cadeiras. Mantenha alguns assentos vazios para mudar alunos de lugar, caso necessário.

11. Determine padrões de comportamento para a classe. Seja claro e objetivo. Os alunos mais antigos podem ajudar a listá-los. Mencione-os ocasionalmente, quando necessário, para relembrá-los e informar os novos alunos. Refira-se a eles como parte da rotina da classe. Por exemplo: "Obrigado por levantar a mão, Susana. Lembre-se que esta é uma regra a ser sempre observada nesta classe."

12. Elogie os alunos que seguem as regras. Seja específico. Por exemplo: "É bom ver que você sempre presta atenção, João". "Ana, você me ajuda muito quando não conversa enquanto distribui os lápis". Outros reforços podem ser sorrisos, tapinhas nas costas, apertos de mão; adesivos em geral, desenhos de carinhas alegres ou estrelas na folha do caderno, etc.

13. Chegue cedo à classe. Tenha tudo organizado e cumprimente cada aluno pelo nome à porta. Dirija-os a uma ação imediata determinando-lhes uma área, atividade ou iniciando a rotina da manhã.

14. Prepare a aula com antecedência, de modo que os alunos terão trabalho suficiente para fazer nos diferentes períodos de ensino. Tenha sempre planos e material alternativos. Lembre-se do velho adágio: "Planeje seu trabalho e trabalhe seu plano". Ao mesmo tempo, seja suficientemente flexível para que, caso nao consiga terminar tudo como esperava, você não se sinta frustrado. Algumas vezes o Espírito o levará a atender a uma necessidade que se levanta no momento.

15. Demonstre liderança. Seja claro. Mantenha o controle. Seja direto. Você é o professor e os alunos vão olhar para você a fim de buscar direção. Eles são rápidos para captar indecisões, desorganização, etc. Falta de bom preparo e de direção clara são convites abertos a problemas de comportamento.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

As Cartas de Paulo

Olá!

As quintas-feiras o número de crianças, em nosso departamento, é bem reduzido.
Então resolvemos juntar Kids II e Juniores na mesma sala.
Esse trimestre estaremos viajando pelas Cartas de Paulo.
Uma a uma relembraremos as viagens missionárias, as aflições, os naufrágios, os conselhos... e muito mais, desse querido servo de Cristo que muito nos inspira.

A principio postaremos uma carta aos pais e a 1ª lição.
Note que essa lição é apenas a que daremos aos alunos, já que a aula será montada pelo professor. Então posteriormente colocaremos aqui também.

Grande abraço!
Fique na Paz



Série: 100 idéias que funcionam - Princípios de Direcionamento

"Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles, pois cuidam de vocês como quem deve prestar contas." (Hebreus 13.17)

1. Estabeleça um relacionamento amável com todos os seus alunos. Mostre interesse pessoal por suas vidas, especialmente seus problemas e dúvidas. Certifique-se de que percebam o amor de Cristo em você.

2. Ore regularmente por seus alunos. Ore ainda mais por aquele aluno que parece difícl de ensinar. É possível que ele ou ela tenha grande potencial para um trabalho futuro. Se você estudar a vida de pregadores e missionários com ministérios eficazes, verá que muitos deles foram crianças voluntariosas. Parece que Deus usa esse tipo de personalidade para desenvolver trabalhos pioneiros e enfrentar riscos necessário ao fazer uma grande obra para Ele. Aprenda o que for possível para fazer com que cada aluno se sinta aceito e apreciado em vez de rejeitado ou até esquecido.
Comunique a seus alunos o interesse, o cuidado e a preocupação de Deus por eles como indivíduos.

3. Ensine e viva os princípios da estrutura de autoridade. Honre aqueles em posição de autoridade. Tenha certeza de que aprender a viver sob autoridade permite ao aluno fazer a transição para viver sob a autoridade de Deus. Enfatize sua própria relação com autoridades, especialmente sua responsabilidade de viver de acordo com a Palavra de Deus e em harmonia com outros profissionais.

4. Desenvolva e seja exemplo de autodisciplina. A maior parte da boa disciplina é "apreendida" e não "aprendida" na medida em que os alunos observam como você mantém sua classe, maneja o programa educacional, lida com o estresse, desenvolve relacionamentos positivos com outros, mantém um temperamento equilibrado e reage bem aos problemas e desapontamentos.

5. Trate os pais de seus alunos como parceiros. Você não poderia ter melhores aliados, ninguém mais interessado no bem-estar e bom desempenho do aluno, e ninguém mais dedicado em ver que ele atinja seu potencial. Você serve como pai substituto, um "parentis en locus", significando estar no lugar dos pais. Assim como a mãe comunica-se com o pai, você sempre quer que sua comunicação com eles traduza muito amor profundo interesse, desejo de trabalhar juntos para a solução de problemas e compromisso a longo prazo.

Série: 100 idéias que funcionam - Disciplina na Sala de Aula


Introdução:

Disciplina tem relação com a palavra discípulo.
Jesus reuniu doze homens, de classes e vivências diferentes, a fim de que convivessem com Ele durante três anos em um processo de ensino e teinamento para servirem a Deus. Os objetivos d'Ele não eram diferentes dos seus como professor em uma classe cristã. Que grande oportunidade você tem em levar seus alunos a um relacionamento pessoal com Cristo e à subsequente recriação do Seu caráter neles. Com esse objetivo, você há de querer praticar boas técnicas de disciplina.

O princípio básico da boa disciplina é a existência de um relacionamento amável entre professor e alunos. Obviamente, qualquer professor pode, e algumas vezes deve, corrigir uma criança. Outras vezes pode controlar ou policiar seu comportamento. Mas, para que tudo funcione, os alunos devem desejar agradar seus professores, e, a seu tempo, conformar-se às suas expectativas. O objetivo final desse processo é a autodisciplina motivada internamente no aluno que deseja agradar a Deus.

Boas técnicas de disciplina estão relacionadas a muitos fatores: professor, ambiente físico, rotinas da classe, preparação, apresentação, intervenções, etc. As sugestões a seguir foram criadas na tentativa de abordar alguns desses assuntos. Não são exaustivas, mas têm em vista estimular seu pensamento à medida que você acrescenta suas próprias idéias. Eu confio firmemente na liderança especial do Espírito Santo naquelas situações inesperadas, e oro para que você confie e tenha sucesso enquanto "Ensina a criança no caminho em que deve andar".

Que as bençãos do Senhor recompensem seu esforço

(Sharon Berry)